É muito legal quando a estrutura geral do livro é definida – e eu ainda não a tinha na cabeça quando comecei a escrita propriamente dita. Tinha só a sequência dos capítulos (a escaleta). Enfim, defini a tal estrutura. Os capítulos serão divididos pelos dias. Assim, o livro começará em 07/08/1977, um domingo de definição…
Autor: João Peçanha
Escrita a andar
Não estou esse tempo todo sem produzir, mas estou batendo cabeça ainda. Razão? Acho que “perdi” pouco tempo para delinear melhor a minha protagonista. Erro crasso de escritor iniciante. Melhor: ansiedade para mergulhar logo na história por que me apaixonei tão logo ela me veio à cabeça. Mas acho que Léa está sendo reerguida com…
Sobre o narrador
Escrevo para dizer que já decidi que o narrador da obra será um narrador em terceira pessoa que dialoga com a protagonista, Léa – a mãe da família em questão. Léa será meu centro, meu eixo, sempre ladeada por esse narrador onisciente, quase um Grilo Falante de Léa e de suas dúvidas e aflições.
O começo
Iniciar um livro demanda paciência, técnica e tempo. Começar algo tão importante não pode ser com pressa: os primeiros passos de uma obra devem ser decisivos para que o leitor continue ou não sua leitura. A primeira frase, o primeiro parágrafo, a primeira página, o primeiro capítulo devem ser encantadores e dizer por que aquela…
Os bois
Vou dar nome aos bois (esta entrada do diário de escrita será reescrita diversas vezes, à medida que novos personagens surgirem para compor a teia). NÚCLEO CENTRAL Pai: Álvaro, chamado de Cardoso no trabalho. Brasileiro, pais portugueses, fugidos do salazarismo. Calado, emburrado. Meta: proteger a família e seu emprego. Mãe: Léa, dona de casa. Nascida…
Quem vai contar a história?
Uma das preocupações mais danadas: quem será o narrador dessa história? Em terceira ou primeira pessoa? Ou em segunda? Primeiro de tudo, há dois dramas. O primeiro é o desaparecimento do filho de 17 anos (ninguém ainda tem nome). O segundo é o desmonte, o esfarelamento dazquela família, daquele casamento, sempre lembrando que em 1977…
“Quando tocamos a sombra”: considerações sobre a sinopse preliminar
Temos uma família composta por quatro membros. Quanto ao enredo, o que o amarrará será o desaparecimento do filho, ligado à descoberta de que o pai, antes entendido como um simples funcionário público, era sabedor dos meandros daquela unidade do regime militar. Um sentimento de “traição” entre marido e mulher. Os personagens ainda serão mais…
Proposta Inicial: título de nova obra
Pensei em um título preliminar “Quando tocamos a sombra. “Quando tocamos a sombra” se passa em agosto de 1977 e conta a história de uma família (papai, mamãe e filhinha de 13) que, retornando de férias em Cabo Frio, encontra o apartamento arrombado, com tudo remexido, dando a entender que foi arrombado. O filho mais…
Novidade – 2 de 2
O meu romance de estreia, Patagônia Babilônia, ganhou uma segunda edição com capa nova e revisão feita pelo autor com muito carinho.
Novidades – 1 de 2
O volume de contos “Essa coisa toda rosa” já está disponível para venda aqui no site. Vá para a aba “Livros” e faça o seu pedido.