Vou dar nome aos bois (esta entrada do diário de escrita será reescrita diversas vezes, à medida que novos personagens surgirem para compor a teia).
NÚCLEO CENTRAL
Pai: Álvaro, chamado de Cardoso no trabalho. Brasileiro, pais portugueses, fugidos do salazarismo. Calado, emburrado. Meta: proteger a família e seu emprego.
Mãe: Léa, dona de casa. Nascida no interior do RJ (Carmo, terra de Egberto Gismonti), veio para Niterói para cursar o Clássico (atual ensino médio) ou o Normal (que saudades da professorinha!…). Lida, culta, calada. Meta: manter a família unida.
Filho: Francisco, mas na família todos o chamam de Júnior – apesar de não ter o mesmo nome do pai. Lido, perspicaz, ácido. Meta: ser como Jean Paul Sartre e mudar o mundo.
Filha: Teresa. Sensível, romanticamente sonhadora, mas pragmática para a sua vida. Meta: quer ser médica e ganhar bem.
AVÓS
Avô paterno: Curgo (Licurgo). Oleiro aposentado, ainda produz peças de cerâmica para expor em feiras. Alma livre. Meta: cuidar de Tina e proteger os netos do filho, “um chato de galochas”.
Avó paterna: Tina (Ernestina). Antes poetisa, hoje com confusão mental típica da demência senil: gagá. Tem pesadelos com soldados invadindo o seu quarto. Meta: não perder capítulos das novelas (?).
Avô materno: Osório, morto.
Avó materna: Inga (Ingrid). Descendente de suíços
TIOS E PRIMOS
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