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Patagônia Babilônia

“Ele se sente culpado pelo menino. Cheiro de sabonete barato, uma suposta vida difícil. Deve ser negro, pensa, e logo em seguida culpa-se por ter pintado a pele daquele menino que, ele continua a fabular sem perceber, deve ter um pai que trabalha na construção civil, mãe doméstica, frequenta desinteressadamente a escola, consome algum tipo de droga desde os treze anos. Culpa-se por tudo isso, pelo quadro que insiste em pintar do menino, mas inconscientemente balança a cabeça, tenta afastar aquele pensamento, não posso me sentir culpado por algo que não fiz.”
Essa coisa toda rosa

São 17 contos cujas protagonistas são todas mulheres.
Indignadas, inseguras, poderosas, submissas, invisíveis, barulhentas; fortes e fracas, boas e más, muito ou pouco éticas, religiosas, erotizadas, liberadas, enclausuradas, proibidas, safadas, comportadas, ideais, verídicas.
Há muito tempo escrevo minhas mulheres, que vivem ao mesmo tempo presas e soltas nos textos. Liberdade é mesmo um negócio meio relativo.
Mas tenha cuidado. Algumas delas… mordem.
Os cadernos de Matumaini

Para assegurar a segurança de sua família, Salila trabalha como torturadora para um governo tirânico do único campo de refugiados do futuro.
Quando ela decide bater de frente com Bakari, o todo poderoso do Campo, vê seus dois filhos sequestrados e recebe um ultimato: terá que decidir qual de seus filhos irá morrer no programa de cobaias humanas mantido pelo tirano.
A única forma de conseguir isso será mergulhar de cabeça na Retomada, o núcleo de resistência ao governo de Bakari. O problema é que ela não gosta de correr riscos, mas mexer com seus filhos a transforma em uma verdadeira leoa que poderá destruir de uma vez por todas os planos de poder do tirano. Ela poderá ir até o fim do mundo por eles.